Da Web para o Streaming: As 10 Séries Que Começaram na Internet e Conquistaram o Mundo


Imagine um cenário onde criadores independentes, com câmeras caseiras e orçamentos mínimos, revolucionam o entretenimento global. Essa é a saga das webséries – histórias que começaram em plataformas digitais obscuras e conquistaram milhões, desafiando estúdios tradicionais. Em uma era onde o YouTube virou celeiro de talentos e o crowdfunding financiou futuros fenômenos, essas produções provaram que grandes ideias não precisam de milhões, mas de autenticidade. Hoje, revelamos como projetos nascidos na internet redefiniram o sucesso, migrando para as telas gigantes da Netflix, HBO e Amazon. Prepare-se para uma jornada por narrativas que começaram com “upload” e terminaram em “streaming”!


1. Cobra Kai (2018–2025)

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Três décadas após o torneio de karatê que uniu Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka), a rivalidade ressurge quando Johnny reabre o dojo Cobra Kai. A série mistura nostalgia e novos conflitos geracionais, explorando redenção e legado.

Destaque: Surgiu no YouTube Premium e, após duas temporadas, foi adquirida pela Netflix, tornando-se um dos maiores sucessos da gigante do streaming.

Nota IMDb: 8.6/10


2. Broad City (2014–2019)

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Ilana e Abbi, duas amigas desajustadas, navegam pela vida caótica em Nova York com humor ácido e situações surreais, satirizando a vida millennial.

Destaque: Originou-se de vídeos independentes no YouTube; ganhou estrutura profissional ao ser comprada pela Comedy Central (disponível na Prime Video).

Nota IMDb: 8.4/10


3. Insecure (2016–2021)

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Issa Rae transformou sua websérie Awkward Black Girl (YouTube) nesta comédia que acompanha as inseguranças amorosas e profissionais de duas amigas negras em LA, rompendo estereótipos raciais.

Destaque: Migrou do YouTube para a HBO, tornando-se um marco de representatividade.

Nota IMDb: 7.9/10


4. High Maintenance (2012–2020)

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Um vendedor de maconha no Brooklyn conecta clientes diversos, revelando micro-histórias sobre solidão urbana. Episódios curtos focavam em personagens efêmeros.

Destaque: Estreou no Vimeo com financiamento coletivo; foi absorvida pela HBO para expandir seu formato.

Nota IMDb: 8.2/10


5. Comedians in Cars Getting Coffee (2012–2019)

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Jerry Seinfeld dirige carros vintage enquanto entrevista comediantes em cafeterias, criando diálogos improvisados e descontraídos.

Destaque: Nasceu no Crackle (plataforma de streaming independente), mas viralizou ao ser adquirida pela Netflix.

Nota IMDb: 8.5/10


6. Video Game High School (2012–2014)

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Numa realidade onde e-sports são o esporte dominante, um jovem vira lenda ao derrotar o campeão mundial. A série usa ação real para simular batalhas gamer.

Destaque: Financiada via Kickstarter e lançada no YouTube; posteriormente licenciada pela Netflix.

Nota IMDb: 8.1/10


7. Drunk History (2013–2019)

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Narradores embriagados contam eventos históricos, enquanto atores famosos recriam as cenas ao som de suas vozes truncadas – uma mistura de humor e educação.

Destaque: Começou como série de curtas no YouTube (Funny or Die); foi adaptada pela Comedy Central.

Nota IMDb: 7.7


8. Little Birds (2021)

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Baseada nos contos eróticos de Anaïs Nin, a série explora sexualidade e poder no Marrocos dos anos 1950, com produção visualmente luxuosa.

Destaque: Produzida inicialmente para o YouTube Premium, migrou para o Starz/Prime Video após o fim do serviço.

Nota IMDb: 5.9/10


9. Teachers (2016–2019)

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Professores do ensino fundamental lidam com caos pessoal e profissional, em episódios repletos de humor negro e sátira social.

Destaque: Criada pelo grupo cômico The Katydids para o YouTube; adquirida pela TV Land e distribuída na Prime Video.

Nota IMDb: 6.6/10


10. Childrens Hospital (2008–2016)

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Paródia de dramas médicos, com médicos incompetentes e situações absurdas em um hospital onde ninguém leva nada a sério.

Destaque: Estreou no YouTube (Adult Swim); tornou-se carro-chefe do Cartoon Network/Adult Swim via streaming.

Nota IMDb: 7.8/10


Quando a Internet Escreveu o Roteiro do Futuro

A trajetória dessas 10 séries não é apenas sobre sucesso – é sobre revolução silenciosa. Plataformas como YouTube e Vimeo democratizaram a criação, permitindo que vozes marginalizadas (como Issa Rae com Insecure) ou visões absurdas (como Broad City) alcançassem mainstream sem filtros corporativos. Cobra Kai exemplifica esse fenômeno: rejeitada por redes de TV, virou fenômeno no YouTube e, depois, na Netflix – hoje é uma das produções mais lucrativas da plataforma.

Essa migração também reflete mudanças culturais. Séries como High Maintenance e Drunk History desafiaram formatos rígidos, provando que narrativas fragmentadas ou irreverentes têm espaço cativo no streaming. Já VGHS e Childrens Hospital mostraram como nichos (gamers, humor surreal) podem gerar cultos globais quando a internet é o palco inicial.

E você? Qual dessas jornadas de obscuridade digital para fama global mais inspira você? Deixe nos comentários qual série da web merecia ser a próxima estrela do streaming!

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