O Dia das Mães é mais do que uma data no calendário: é uma celebração de laços que transcendem palavras, gestos e até mesmo o tempo. No cinema, a figura materna ganha vida em narrativas que oscilam entre risos, lágrimas e reflexões profundas. Seja na comédia que espelha nossas próprias relações familiares, no drama que arranca suspiros ou na animação que resgata a inocência, cada filme oferece um espelho para enxergarmos a complexidade — e a beleza — do amor materno. Neste artigo, mergulhamos em dez obras que homenageiam mães em todas as suas formas, desde as superprotetoras até as que reinventam a maternidade em circunstâncias adversas. Prepare a pipoca e descubra histórias que vão fazer você ligar para sua mãe no meio da sessão!
1. Laços de Ternura (1983)

Diretor: James L. Brooks
Aurora (Shirley MacLaine) e sua filha Emma (Debra Winger) vivem uma relação tumultuada, marcada por amor, conflitos e reconciliações ao longo de décadas. O filme, vencedor de cinco Oscars, incluindo Melhor Filme, retrata a maternidade em suas nuances mais cruas: proteção excessiva, culpa e a eterna busca por conexão.
Destaque: A cena em que Aurora segura a mão de Emma no hospital, transmitindo uma mistura de desespero e aceitação que define o cerne do relacionamento das duas.
Nota IMDb: 7.4/10
2. Minha Mãe É uma Peça (2013)

Diretor: André Pellenz
Dona Hermínia (Paulo Gustavo), uma mãe divorciada e hiperativa, lida com a rejeição dos filhos adolescentes enquanto redescobre seu lugar no mundo. A comédia, baseada nas experiências reais do ator, viralizou no Brasil pela autenticidade e humor ácido.
Destaque: A cena em que Hermínia confronta os filhos após ouvi-los criticá-la, misturando comicidade e um soco no coração.
Nota IMDb: 6.7/10
3. Lua de Mel com Minha Mãe (2022)

Diretor: Paco Caballero
José Luis (Quim Gutiérrez) é abandonado no altar e embarca na viagem de lua de mel ao lado da mãe, Mari Carmen (Carmen Machi). A comédia espanhola equilibra situações hilárias com momentos de reconexão emocional, mostrando como até os planos fracassados podem fortalecer laços.
Destaque: A sequência em que Mari Carmen dança em uma boate, libertando-se da imagem de “mãe tradicional” e revelando uma personalidade vibrante.
Nota IMDb: 5.9/10
4. Acampamento com a Mamãe (2024)

Diretor: Martino Zaidelis
Patrícia (Natalia Oreiro), uma mãe divorciada, assume um ônibus escolar rumo a um acampamento para reconquistar o filho pré-adolescente. A comédia argentina brinca com situações embaraçosas e toques nostálgicos, celebrando a persistência materna.
Destaque: A cena em que Patrícia improvisa uma coreografia para animar as crianças, usando humor para disfarçar a insegurança.
Nota IMDb: 6.1/10
5. O Quarto de Jack (2015)

Diretor: Lenny Abrahamson
Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem confinados em um cativeiro, onde ela constrói um mundo imaginário para protegê-lo. Quando escapam, ambos enfrentam o desafio de se adaptar à realidade externa.
Destaque: O plano sequência em que Jack experimenta a grama pela primeira vez, simbolizando a descoberta da liberdade.
Nota IMDb: 8.1/10
6. Valente (2012)

Diretores: Mark Andrews e Brenda Chapman
Merida, princesa escocesa rebelde, provoca uma maldição que transforma sua mãe em um urso. A animação da Pixar explora conflitos geracionais com metáforas visuais brilhantes, como a representação do panda vermelho como a explosão emocional da adolescência.
Destaque: A cena do arco e flecha, onde Merida desafia tradições e reivindica autonomia, enquanto a mãe observa com orgulho disfarçado.
Nota IMDb: 7.1/10
7. Um Sonho Possível (2009)

Diretor: John Lee Hancock
Baseado na história real de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem sem-teto acolhido por Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), que o ajuda a se tornar um astro do futebol americano. O filme celebra a maternidade que transcende laços biológicos.
Destaque: O momento em que Leigh Anne confronta um gangster para proteger Michael, encapsulando sua ferocidade maternal.
Nota IMDb: 7.8/10
8. Que Horas Ela Volta? (2015)

Diretora: Anna Muylaert
Val (Regina Casé), empregada doméstica, reencontra a filha Jéssica (Camila Márdila) após anos de separação. O drama brasileiro expõe desigualdades sociais enquanto questiona o preço da ausência materna.
Destaque: A cena do banho de piscina, onde Val e Jéssica confrontam hierarquias invisíveis em um silêncio carregado de tensão.
Nota IMDb: 7.8/10
9. Para Sempre Alice (2014)

Diretores: Richard Glatzer e Wash Westmoreland
Alice (Julianne Moore), professora diagnosticada com Alzheimer precoce, luta para preservar suas memórias com os filhos. O filme é um retrato cru sobre a fragilidade humana e a resistência do amor.
Destaque: O monólogo em que Alice descreve o medo de esquecer os filhos, interpretado com uma delicadeza que rendeu a Moore o Oscar.
Nota IMDb: 7.4/10
10. Minhas Mães e Meus Pais (2010)

Diretora: Lisa Cholodenko
Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening), um casal lésbico, veem sua família abalada quando os filhos buscam o pai biológico (Mark Ruffalo). O filme desafia noções tradicionais de maternidade, destacando amor e imperfeição.
Destaque: A cena do jantar em que as mães confrontam o pai, equilibrando humor e drama com maestria.
Nota IMDb: 7.1/10
Os 10 filmes desta lista são mais do que entretenimento: são espelhos que refletem a multiplicidade da maternidade. Desde as mães que desafiam sistemas opressores até aquelas que aprendem a soltar as rédeas, cada história nos lembra que o amor materno é uma força capaz de remodelar destinos. No Dia das Mães, essas narrativas nos convidam a celebrar não apenas as figuras ideais, mas as mulheres reais — cheias de falhas, coragem e humanidade.
Qual delas ressoa mais com a sua história? Deixe nos comentários qual filme vai emocionar a sua mãe este ano!